Se ainda não tem uma loja online, certamente que já lhe terão dito que é altura de o fazer. O e-Commerce continua a aumentar e estas são as maiores tendências no comércio eletrónico para 2017.
Novos compradores
O número de internautas portugueses que reporta ter feito compras online tem aumentado de forma sustentada de ano para ano. Mas esta não é a única estatística que importa: os que afirmam comprar online com regularidade também cresceu. Em 2015 registou-se um crescimento de 15,7% no comércio eletrónico português e espera-se que o balanço de 2016 evidencie ainda mais esta tendência. Em números:
- 92% dos internautas nacionais acederam a um website de e-Commerce;
- Em média, houve 551 mil utilizadores únicos por dia em websites de e-Commerce;
- Passámos 32 milhões de horas em websites de e-Commerce;
- 31% dos internautas fizeram compras online.
Em parte, esta evolução deve-se à maior segurança dos pagamentos online. No início dos anos 2010s, um estudo feito a nível europeu mostrou que os consumidores portugueses eram dos que demonstraram um nível mais alto de desconfiança neste tópico. Mas entre 2012 e 2016 houve 500 mil portugueses a criar uma conta no Paypal. Um número semelhante terá feito download da aplicação MB Way, lançada em 2015, e usa o MBNet.
Ainda no mesmo estudo verificou-se que os portugueses eram dos que mais procuravam informação antes da compra, o que pode justificar o número de horas que passamos em websites de e-Commerce. Por isso, mesmo que parte do seu público possa estar relutante em fazer compras online, vale a pena ter uma loja online com toda a informação sobre os seus produtos e promoções.
Maior volume de compras
Além de se notar um crescimento no número de utilizadores que efetuam compras online, registou-se um crescimento no volume de compras, nos valores transacionados e na facilidade de negócio. Ou seja, quem compra online tende a repetir este comportamento e a comprar cada vez mais por esta via. Porquê? Porque ganha cada vez mais confiança nos pagamentos online (outrora uma das maiores barreiras para os consumidores portugueses) e rende-se às vantagens das “compras de sofá”.
Compras de maior valor
À medida que a desconfiança face ao comércio eletrónico diminui, o público português começa a adquirir produtos de maior valor. Se antigamente era mais provável os utilizadores adquirirem bens de baixo valor (por exemplo, capas para telemóvel ou acessórios), hoje compram artigos de alta implicação (usando o mesmo exemplo, um telemóvel ou um casaco de inverno). Uma das indústrias que ilustra melhor esta tendência é o setor imobiliário: o número de portugueses que procuram casa para comprar ou alugar online não para de crescer.
Mais artigos físicos e das marcas em que confiamos
Tradicionalmente, o setor que vendiam mais em Portugal era o lazer: reservas para viagens, bilhetes de transporte, bilhetes de espetáculos, música, jogos, livros. Todos eles têm uma coisa em comum: podem ser artigos meramente digitais.
Hoje, já procuramos os websites das marcas que já conhecemos: FNAC, Continente, Worten, Parfois ou Salsa. Aos poucos, vamos fazendo as nossas compras semanais online – inclusive os frescos. Por outro lado, os websites de venda em segunda mão, como o OLX ou o Custo Justo, atingiram um ponto de estagnação. Sem dúvida, a grande tendência do comércio eletrónico para 2017 é a loja online da loja que antes visitávamos ao fim de semana.
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